Temos assistido na imprensa uma enxurrada de críticas ao processo de militarização do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), notadamente pela exoneração de uma funcionária de carreira do cargo relacionado aos relatórios emitidos sobre o desmatamento da Amazônia, que vem crescendo sistemática e exponencialmente neste governo. E ainda assistimos à pressão da comunidade internacional sobre essa questão. Mas, isto não passa de cortina de fumaça, nos dois sentidos. Há outros objetivos muito mais preocupantes e nefastos nessa tomada de controle de uma importante instituição.

O INPE é responsável por pesquisas e tecnologias satelitais do país, ou seja, os satélites são controlados por essa instituição, e alguns em conjunto com as Forças Armadas. Além disto, o INPE controla o CPTEC, centro de pesquisas e tecnologias do clima que fica perto, em Cachoeira Paulista. O CPTEC conta com supercomputadores de última geração, entre os maiores do hemisfério sul, com imenso poder computacional por conta das complexas equações para simulações meteorológicas. Além disto, o CPTEC controla uma grande rede nacional de antenas de radiação eletromagnética de baixíssima frequência (ELF), usada para pesquisas de controle climático e também armas climáticas. Para quem não acredita em armas climáticas, acha que isto é teoria da conspiração, devo lembrar que a ONU emitiu uma resolução em 1977 (Convenção sobre a Interdição de Testes no Meio Ambiente com Fins Militares) proibindo testes e usos de armas climáticas, ou seja, se é proibido é porque existe. Assim, o CPTEC controla e instala as tecnologias capazes de provocar secas, inundações, terremotos e ciclones. Esse artigo de Fran de Aquino, um pesquisador do Maranhão e do INPE, mostra os aspectos físicos desta tecnologia: High-power ELF radiation generated by modulated HF heating of the ionosphere can cause Earthquakes, Cyclones and localized heating”. Outro texto, de 1990, da Força Aérea e Marinha americanas, descreve o HAARP e seus usos militares.

O CPTEC, em conjunto com a Força Aérea Brasileira, tem feito testes e usos dessas armas climáticas há bastante tempo, provocando secas no sudeste, inundações, ciclones e leves terremotos (já escrevi sobre isso aqui). Já existem alguns conjuntos de antenas de ELF instalados no país, sob orientação militar dos EUA, sendo que no interior de São Paulo e Maranhão já estão funcionando, não tenho certeza da ativação das demais. Esse tipo de tecnologia permite provocar catástrofes também fora do país, como na Venezuela, por exemplo, um país que tem sido citado demais pelo Jair. Daí vem o interesse na militarização do INPE, uma vez que nosso “Braço Forte” só tem capacidade para bater no próprio povo, pois numa guerra com a Venezuela nossas FFAA não aguentam dez minutos de luta. Com apoio americano e essas armas climáticas, o Jair vai fazer o que todo oficial das FFAA sonha, mandar soldados, cabos e sargentos para morrerem em combate.

Em resumo, a militarização do INPE não tem relação direta com a questão ambiental da Amazônia, mas o controle total dos satélites e armas climáticas. Obviamente que tudo isso acontece seguindo ordens dos EUA, para quem nosso excelentíssimo Jair bate continência e comemora o feriado de independência.

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